Adryan, lembra dele?
O meia Adryan, foi uma das maiores promessas das categorias de base do Flamengo. Desde que era muito jovem, o jogador recebeu olhares de todos os torcedores, que tinham uma alta expectativa em seu futebol, mas que no clube, acabou não se cumprindo.
Atualmente com 29 anos, a Cria do Nunho do Urubu vive um momento que não esperava em 2024 e espera dar a volta por cima neste ano para continuar forte na sua carreira como jogador profissional.
Desde a saída do Brescia, da Itália, no início do ano, que o atleta está livre no mercado e ainda não recebeu uma oferta que o agradasse para continuar na carreira. A expectativa é disso acontecer em breve.
“Estou aberto para a primeira oportunidade legal que aparecer. Estou preparado”, contou ao UOL, recentemente, querendo mostrar serviço seja no futebol do exterior ou até mesmo em solo brasileiro.
Adryan e sua passagem no Flamengo
Campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior pelo Flamengo em 2011, Adryan jogou nos profissionais do clube até 2017, mas nunca conseguiu empolgar o torcedor rubro-negro conforme a expectativa criada.
Mais experiente, o atleta não descartou dar a volta por cima e retornar ao Fla no futuro próximo para encerrar a carreira. Adryan sempre deixou claro que foi torcedor do clube e quem sabe um dia, pode construir uma história diferente.
“Hoje eu preciso voltar ao mercado, independente de qual seja. Preciso desempenhar um futebol que talvez nunca tenha desempenhado na carreira”, iniciou ele, falando sobre a necessidade de voltar a atuar. Ele chegou a ser oferecido ao Cruzeiro há algum tempo.
“Buscar força, treinar. Quem sou eu para dizer que eu não vou encerrar no Flamengo ou que vou? Posso ter ambição em dizer que vou dar meu melhor. Só depende de mim. Se eu puder um dia voltar para o Flamengo, para mim vai ser talvez um sonho”, continuou.
Lembranças do Mengão
Com 29 anos, o atleta passou por diferentes momentos em sua carreira. Desde uma titularidade na Europa, até situações de menos conforme, como tem vivido atualmente. Mas, o jogador deixa claro que sua melhor lembrança foi no Mais Querido.
“Foi no Flamengo. No Engenhão, primeiro gol no profissional. Aquele dia ali não dá para esquecer. Primeiro gol pelo Flamengo, 16 anos, surreal”, relembrou ele, quando foi ovacionado pela torcida rubro-negra ainda bem novo.
“Na época fiz um movimento igual ao Cano na final da Libertadores. Corri por dentro, vim para trás, peguei e bati de trivela no ar”, revelou ele, comparando o seu gol com o do argentino rival na final do continental do ano passado.
“Quando fui profissional eu tive muitas sondagens. Joguei pela seleção de base, fiz bons jogos, ganhei prêmios. Muitas coisas surgiram, mas nunca foi minha vontade sair do Flamengo novo, ser vendido antes de jogar pelo profissional”, concluiu.