Ídolo perseguido?
O Flamengo está focado na parte mais intensa da temporada, com Brasileirão e Copa Libertadores como os maiores desafios. Pela competição continental, o Rubro-Negro entra em campo nesta quarta-feira (24), em partida diante do Bolívar, em La Paz.
Aliás, o Bolavip Brasil cobre o minuto a minuto do duelo, que poderá ser acompanhado no portal à partir das 21h30. Entretanto, o Mais Querido também tem outra situação que demanda atenção fora dos gramados.
Trata-se da situação de Gabigol, que cumpre punição por conta de tentativa de fraude em exame antidoping. O camisa 10 da Gávea foi condenado por cinco votos a quatro. Nesta quarta-feira (24), o Bolavip Brasil trouxe detalhes sobre votos que reprovaram a conduta do ídolo no momento da coleta.
Mas, o outro lado da moeda também traz apontamentos perturbadores sobre uma possível injustiça cometida sobre o atacante. É o que destaca a vice-presidente do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD), Selma Fátima Melo Rocha em seu relatório que defendia a absolvição do jogador.
Conduta duvidosa de coletores
Selma destacou o que considera que houve enviesamento nas conclusões: “Vislumbro um comportamento malicioso por parte dos DCOs para incriminar o Atleta a qualquer custo“, escreveu a vice-presidente em parte do documento.
A maneira como a ABCD (Associação Brasileira de Controle de Doping) conduziu a coleta, também foi duramente criticada, com contradições sendo expostas pela auditora.
“Ora afirmam que foram impedidos de escoltar o Atleta, ora negam este fato. Cada DCO imputa ao outro a responsabilidade de escoltar o Atleta ao quarto. Fica evidente, portanto, que eles estão mentindo, devendo o depoimento deles ser totalmente descartado”, afirmou a auditora.
Em seu relatório, Selma também abordou que a pena não condiz aos fatos, pois não foi constatado nenhum problema “gravíssimo” relatado sobre a situação que acabou indo parar nos Tribunais.
Quem mais destacou pontos a favor de Gabigol?
O caso também foi detalhado por outros auditores que votaram a favor do jogador, como foi o caso de Jean Batista Nicolau, que, embora tenha feito ressalvas sobre a postura do camisa 10, que não foi adequada, relatou que não há indícios claros para a condenação.
“As informações são desencontradas quanto à escolta do atleta, quanto ao procedimento de coleta da urina e lacre dos frascos com a amostra. Um oficial disse que por “muito tempo” o atleta ficou sem a devida vigilância. Já outro disse se tratar de apenas alguns poucos minutos”, escreveu Nicolau em seu relatório.
Contudo, a novela se arrasta, e Gabriel Barbosa e o Mengão aguardam as próximas etapas sobre o imbróglio. Ambos aguardam o julgamento do efeito suspensivo, que deve demorar para ocorrer.
Enquanto isso, a renovação do ídolo segue como incógnita. Recentemente, o presidente Rodolfo Landim comentou sobre a indefinição vivenciada nos bastidores sobre uma resolução sobre a negociação.