Dois pênaltis marcados
Palmeiras x Atlético-MG se enfrentaram na noite do último sábado (28), com mano de campo do Verdão. A equipe palmeirense saiu vitoriosa do jogo, vencendo com dois gols de Raphael Veiga, 2 a 1, convertendo duas penalidades.
O grande ponto é que o primeiro pênalti, que gerou o primeiro gol do Alviverde Paulista, deu o que falar. O lance foi muito polêmico e deu o que falar. Um analista de arbitragem explicou sua opinião sobre a jogada e se posicionou.
Simon discorda de decisão
O badalado ex-árbitro e hoje comentarista de arbitragem, Carlos Eugênio Simon, fez uma análise sobre o lance. O profissional da ESPN comentou que na sua opinião houve um erro no árbitro assinalar o pênalti, que foi convertido por Raphael Veiga.
Para ele, apesar do defensor atleticano ter tocado no atacante palmeirense com a mão, esse toque, para ele, não seria o suficiente para que a infração fosse marcada. Foi ponderado que o jogador retirou a mão dos ombros de Maurício antes dele ter tentado finalizar e ser abafado por Everson.
“Lance um pouco mais complicado. Para mim, não foi pênalti. Não é. Olhei várias vezes e também fiquei com uma dúvida no primeiro momento. Aquela mão, se era no ombro e tal. Mas depois eu olhei e salvei o lance. E fiquei olhando algumas vezes. E não me parece um contato faltoso, tá?”, cravou Simon.
“Tem a mão no ombro. O jogador tem cuidado e retira as mãos do Maurício, do Palmeiras, e o Everson está em cima abafando a bola. Para mim, na decisão final, após olhar algumas vezes, não foi pênalti”, explicou o ex-árbitro.
Bastidores sobre o VAR
O ex-árbitro foi além e deixou claro que quando existem esses lances de dúvidas a orientação é que o VAR mantenha a decisão de campo, que no caso foi do árbitro Bruno Arleu de Araújo que assinalou a penalidade.
“O que sei de bastidores em conversas com árbitros, é que, quando é lance polêmico assim, se respeita a decisão do campo. É orientação. O VAR não tem se metido nessas jogadas. Quando toma uma decisão e é um lance polêmica, fica a decisão do campo”, encerrou Simon.