Marcelo Teixeira detalhou os avanços sobre CTs, WTorre e negociações de naming rights em coletiva
Durante a coletiva na manhã desta quarta-feira (2), Marcelo Teixeira, presidente do Santos, falou sobre temas estratégicos para o clube, incluindo o Centro de Treinamento da base, a parceria com a WTorre e os naming rights da nova arena. O dirigente destacou os esforços para garantir que os direitos do Santos sejam preservados em todas as negociações, visando o crescimento do clube.
Sobre o CT Meninos da Vila, Teixeira explicou que a expansão do centro será financiada com recursos da Lei de Incentivo ao Esporte. Ele também comentou sobre as tratativas para um novo CT em São Paulo, que estão temporariamente paralisadas devido ao período eleitoral.
“Quanto ao CT em São Paulo, a abertura da negociação junto à prefeitura não avançou devido ao processo eleitoral. Passando o processo eleitoral, vamos avançar”, afirmou.
A parceria com a WTorre, que gerencia a construção da nova Vila Belmiro, também foi mencionada, com Teixeira esclarecendo que a parceria se restringe ao estádio.
“Vai aumentar o número de cadeiras. Não de cativas. Elas são de proprietários e serão preservadas. Serão comercializadas cadeiras em planos que estão sendo elaborados. A parceria com a WTorre envolve o estádio e só”, disse o presidente.
O mandatário também trouxe detalhes importantes sobre os repasses financeiros à WTorre, garantindo que os direitos do Santos foram protegidos em todas as negociações.
“O mais importante é que os direitos do Santos foram preservados. Não existiam parâmetros seja de jogos de futebol ou eventos. O Santos tem participação em eventos e shows, e na integralidade e repasse nos jogos de futebol. Ampliamos o número de jogos na Vila e em outros locais do Brasil. Foram negociações vantajosas ao Santos”, comentou.
Um dos pontos mais aguardados foi a questão dos naming rights da nova arena. O dirigente destacou o contrato com a Viva Sorte e as negociações em andamento.
“Nós conseguimos limitar o valor até R$ 15 milhões para a SPE (Sociedade de Propósito Específico). E acima desse valor, o recurso vem direto ao Santos. O que ultrapassar R$ 15 milhões, como negociamos atualmente, o diferencial vem para os cofres do Santos.”
Além disso, Teixeira esclareceu a redução no prazo do contrato de naming rights, que foi ajustado para seis meses, abrindo margem para futuras negociações que possam ser mais vantajosas tanto para o clube quanto para os parceiros.
“Interessante citar também que temos, no entendimento junto à Viva Sorte, o naming right revisto quanto ao prazo. Diminuímos para seis meses para ir de encontro às negociações”, disse.
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