Faltando dois dias para a Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, um fato inusitado vem roubando a cena nos bastidores: o uniforme do Brasil nas Olimpíadas 2024.
A escolha das roupas do Time Brasil repercutiu nas redes sociais e gerou críticas públicas de representantes brasileiros no atletismo nos últimos dias. Entenda mais sobre a polêmica dos uniformes do Brasil nas Olimpíadas!
Afinal, quem fez o uniforme Brasil nas Olimpíadas 2024?
A rede brasileira Riachuelo é a responsável pelas roupas de viagem, da Cerimônia de Abertura e de Encerramento do Brasil nas Olimpíadas 2024. A marca criou e confeccionou os uniformes da delegação.
Já os trajes usados na Vila Olímpica de maneira informal e os do pódio são desenhados pela chinesa Peak, fornecedora oficial do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Os atletas que não possuem marca própria e são filiados à alguma confederação também estarão vestindo a marca.
Nos pés, o Brasil conta com outro fornecedor: as Havaianas, que vão calçar os atletas que estarão desfilando na Cerimônia de Abertura.
Por que o uniforme do Brasil virou polêmica?
Pelas redes sociais, muitos usuários começaram a apontar que a roupa do Brasil nas Olimpíadas 2024 se tratava de um look muito simples e “comum” se comparado às outras delegações.
Na Cerimônia de Abertura, os atletas brasileiros estarão vestindo o seguinte traje: camiseta amarelas, verde ou azul; jaqueta jeans com figuras de animais da fauna brasileira como tucanos e onças-pintadas bordadas nas costas; calça comprida branca ou saia longa da mesma cor; chinelos Havaianas.
O assunto ganhou relevância após a divulgação dos uniformes de outros países. Por exemplo, os da Itália foram criados pela marca de luxo Emporio Armani, enquanto França, o país-sede, terá roupas da Berlutti, grife da Louis Vuitton. Já os Estados Unidos seguem com uniformes assinados pela marca Ralph Lauren.
A Riachuelo esclareceu que desenvolveu as peças para enaltecer a fauna e a flora do país que exemplificam a força da biodiversidade brasileira. As jaquetas jeans foram bordadas pelas bordadeiras de Timbaúba dos Batistas, município do Rio Grande do Norte.
Problemas nas roupas do atletismo
Além dos trajes, houve problema com a falta deles. Fernando Ferraz, o Balotelli, atleta do decatlo, fez um desabafo pelo X, antigo Twitter, após receber o seu kit com poucas peças em Paris.
“Vocês não têm ideia do quanto foi broxante receber o material da seleção. Sempre achei que, na Olimpíada, receberíamos uma mala de materiais, com tênis, roupas e sapatilhas, mas parece que não é bem assim para nós”, escreveu Ferreira.
Em seu relato, ele também alegou que precisaria arcar do próprio bolso novas sapatilhas para conseguir atuar nos Jogos Olímpicos. Em resposta, o COB disse que o kit seria uma responsabilidade da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e que estaria buscando resolver o problema.
Já Izabela Rodrigues da Silva, do lançamento de disco, reclamou que não havia roupas femininas no tamanho G e também recebeu poucas peças. A entidade afirmou estar a par da situação dela e trabalha para solucioná-la.