CBF quer Dorival, do São Paulo
Após liminar concedida, nesta quinta-feira, pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes -, Ednaldo Rodrigues retornou para o comando da CBF e busca contratação de um treinador.
O mandatário disse à revista Veja que sua primeira meta será escolher a comissão técnica definitiva da seleção brasileira. Quem se tornou favorito foi o técnico Dorival Júnior, do São Paulo.
Segundo o jornalista André Hernan, o presidente do Tricolor Paulista, Julio Casares disse a Ednaldo Rodrigues que não quer perder Dorival Junior para a seleção brasileira.
Os presidentes conversaram nesta quinta-feira (4) depois da entrevista para o portal, para alinhar a possibilidade de chamar o veterano para ser o comandante do Brasil nos próximos compromissos.
Ligação entre presidente da CBF e do São Paulo
Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, já ligou para o presidente Julio Casares informando que fará uma oferta ao técnico Dorival Júnior nas próximas horas.
São Paulo evidentemente já trabalha com a possibilidade de perder o técnico, mas a oferta ainda não foi formalizada. Uma reunião extraordinária foi marcada pela diretoria para discutir a situação.
Vale ressaltar que o contrato de Dorival Júnior com o São Paulo não possui multa rescisória em caso de saída para a seleção. Nesse sentido, o comandante tem total liberdade para aceitar o convite sem que o clube seja ressarcido.
Ednaldo Rodrigues quer oficializar um técnico como sua primeira medida de volta ao comando da CBF para mostrar que a entidade tem alguém com pulso firme.
Tricolor Paulista fez planejamento com Dorival Júnior
Dorival Júnior tem contrato com o São Paulo até dezembro de 2024. Existia unanimidade em sua permanência para essa temporada e o elenco foi formado com aos pedidos do comandante.
Um dos principais pedidos era a redução de elenco, o que já aconteceu. Dorival tinha 43 jogadores no plantel, mas na virada de ano o clube já se desfez de 13 atletas e outros também estão com saídas bem encaminhadas.
Além disso, os reforços também foram com a “cara” do comandante. Luiz Gustavo era um pedido para a chegada de alguém que pudesse ser o substituto imediato de Pablo Maia, quando o Made um Cotia não pudesse atuar.
Bobadilla se torna opção para a função de segundo volante, também outro pedido do atleta. Erick trabalhou com Dorival no Ceará, e isso foi fundamental para a sua chegada. Ferreira era outro que foi pautado pelo veterano.