Cuiabá x Atlético Mineiro
Durante o último sábado (27), o Atlético Mineiro enfrentou o Cuiabá. A partida, válida pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro 2024, terminou com uma vitória atleticana.
Após a equipe ser derrotada em casa por 3 a 0, Cristiano Dresch, presidente do Cuiabá, concedeu uma entrevista coletiva. Na ocasião, além de falar da má fase do time, o dirigente ainda explicou a ausência de Deyverson.
O atacante tinha sido cortado dos jogos contra Grêmio, pelo Brasileirão, e Deportivo Garcilaso, pela Sul-Americana, por motivos disciplinares, conforme comunicado pelo clube.
Entretanto, mesmo podendo atuar contra o Galo, Deyverson não foi escalado. Assim, na coletiva de imprensa pós-jogo, o dirigente do clube cuiabano se pronunciou sobre o assunto.
Dirigente se pronuncia
De acordo com Cristiano Dresch, Deyverson está afastado dos jogos até segundas ordens. A decisão teria sido tomada após o atleta supostamente fechar um acordo verbal com outra equipe.
“O Deyverson tem contrato encerrando com Cuiabá em dezembro e já foi feita uma negociação para assinar um pré-contrato no início do ano de uma prorrogação e ele não aceitou”, começou dizendo o dirigente.
“O Cuiabá resolveu não colocá-lo mais nos jogos. O empresário dele disse que tem um acordo verbal com outro time e por isso optamos em decidir que ele não joga mais pelo Cuiabá até mudar de ideia”, prosseguiu ele.
Na sequência, Dresch ainda afirmou que o atleta estaria atrapalhando o clube. Além disso, segundo disse o dirigente, esse é o “último contrato da carreira” do jogador.
Presidente detona Deyverson
“Eu tinha uma frase no ano passado que quem não ajuda, atrapalha. E hoje ele é um atleta que infelizmente nos atrapalha. Em julho, quando ele já vai poder assinar um pré-contrato, a gente espera que algum clube interessado venha e compre ele do Cuiabá”, disse.
“A situação hoje, ele querendo jogar e o empresário dizendo que ele está negociando um pré-contrato com outra equipe, é ridícula. Nós temos que ter respeito por esse escudo”, afirmou ele.
“Ninguém é melhor que o Cuiabá, nem eu. Nenhum atleta é melhor do que Cuiabá. Ninguém vai usar o Cuiabá de vitrine pra fazer contrato. Não tenho culpa se ele tem 33 anos e é o último contrato da vida dele, isso é problema dele”, finalizou o presidente.