‘Pirraça’ de Carille com Miguelito no Santos ocorre por negociação frustrada com rival; saiba tudo

Boliviano entrou aos 43 minutos do 2⁰ tempo contra o Novorizontino e atitude do técnico irritou torcida e a alta cúpula do Peixe nos bastidores

Pressão na comissão técnica do Peixe

Após o empate por 1 a 1 com o Novorizontino, na última segunda-feira (23), Fábio Carille ouviu uma enxurrada de várias e xingamentos por parte da torcida do Santos. Apesar da vice-liderança no Brasileirão Série B, o técnico sofre enorme pressão no cargo.

O Bolavip Brasil noticiou, há alguns dias, que Carille esteve muito próximo de ser demitido. O CEO Paulo Bracks chegou a costurar um acordo com o português António Oliveira, mas a vitória contra o Brusque manteve as ações como estão na Vila Belmiro.

A polêmica do momento se chama Miguelito. Desde que voltou da Bolívia, com dois gols pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo na última Data FIFA, o meia pedia passagem no time principal. Só que Carille não entendeu assim e pouco se viu do meio-campista de 20 anos na Série B.

Miguelito é uma das ‘incoerências’ de Carille

A gota d’água foi contra o Novorizontino. Miguelito foi acionado somente aos 43 minutos do segundo tempo e entrou para jogar aberto pelo corredor esquerdo, fora da posição que mais rende. A atitude “chiou” nos bastidores do Peixe.

O Bolavip Brasil apurou que não é somente a torcida alvinegra que está na bronca com o treinador. Membros da diretoria estão insatisfeitos com a postura de Carille e Miguelito é somente um dos exemplos de incoerência da comissão.

Nossa reportagem apurou que muitos conselheiros veem a atitude com Miguelito como ‘pirraça’ por saber que não ficará em 2025. O favorito a assumir o comando do Peixe é Jorge Sampaoli, mas, para isso, o Clube precisa retornar ao Brasileirão Série A.

Bastidores da Vila Belmiro

Por não ter perspectiva de crescimento ou continuidade, Carille tem agido dessa forma, disse uma fonte ao Bolavip Brasil. Muitos veem também a teimosia do técnico como resultado de uma frustração por não ter ido ao Corinthians no meio do ano, já que o rival formalizou uma proposta ao treinador.

Na época, foi o próprio presidente Marcelo Teixeira que vetou qualquer chance de saída de Carille para o rival. O contrato do treinador na Vila Belmiro expira em dezembro.