Metas
O Palmeiras concluiu a venda de Estêvão para o Chelsea no último sábado (22) por 61,5 milhões de euros (R$ 358 milhões). Cerca de R$ 96,13 milhões do valor pode ser faturado por metas estipuladas no negócio.
De acordo com o “GE”, os bônus da negociação seriam fáceis de alcançar. As cláusulas foram os últimos detalhes a serem resolvidos pelos dois clubes. O Chelsea topou e a transferência foi confirmada, com o jogador indo para Inglaterra em julho de 2025, após o Mundial de Clubes.
As principais metas que Estêvão precisaria atingir no Chelsea são números de jogos, pelo menos 70 em duas temporadas, e conquistar o prêmio Golden Boy no período de três épocas, já que chegara ao clube inglês com 18 anos e pode concorrer até os 21. As outras seriam referentes a gols e conquistas coletivas.
Difícil manter
Uma das prioridades do Palmeiras na negociação com o Chelsea era conseguir manter Estêvão mais tempo no clube. O jogador poderia se transferir em abril, quando completa 18 anos, mas o Alviverde conseguiu que o jovem ficasse até a disputa do Mundial de Clubes.
Como a legislação brasileira só permite contrato de atletas menores de idade por três anos, Estêvão poderia assinar um pré-contrato com qualquer equipe no fim de 2025, já que o primeiro vínculo do jogador com o clube paulista foi assinado em abril de 2023.
A proposta do Chelsea foi maior que o valor da multa rescisória do atleta. Quando Estêvão assinou contrato com o Alviverde, foi estipulado o valor de 45 milhões de euros para liberar o jovem para equipes de fora do Brasil.
Sendo assim, com o Chelsea desembolsando um valor que superava as expectativas, o Verdão não viu como recusar. Se as metas contratuais forem atingidas, Estêvão deve se tornar a maior venda do futebol brasileiro em números absolutos.