Opinião
Alívio e não muita comemoração. Assim foi o sentimento do torcedor do Vasco na noite da última quinta-feira (7) após a classificação nas penalidades diante do Água Santa, pela Copa do Brasil, em São Januário.
O time começou bem, abrindo o placar logo cedo com Galdames e mais tarde nos pés de Vegetti, mas acabou sofrendo o gol no final do primeiro tempo e consequentemente a virada já na segunda etapa. Lucas Piton buscou o empate em 3 a 3 nos minutos finais de jogo, o que levou a decisão para as penalidades, onde o Vasco venceu por 4 a 1.
Siga o canal do Somos Fanáticos no WhatsApp
O que aconteceu na verdade foi a falta de atenção nos minutos finais do primeiro tempo e um time que entrou desligado na segunda etapa. A equipe freou o ímpeto e deixou o Água Santa à vontade, criando um roteiro melancólico em pleno estádio de São Januário.
A boa notícia é que a equipe não se deu por vencida e buscou o empate até os minutos finais. Quem marcou foi Lucas Piton, mas a jogada saiu dos pés de Payet, uma das peças imprescindíveis da equipe de Ramón Díaz.
Time precisa manter a atenção
O sufoco passou, mas o que fica é o alerta ligado para mais uma decisão que a equipe terá pela frente. E ela começa no próximo domingo (10), às 18h (de Brasília), contra o Nova Iguaçu, no Maracanã, pelo primeiro jogo da semifinal do Campeonato Carioca.
A equipe do Vasco possui apenas uma derrota até aqui na temporada e foi justamente para o adversário do próximo domingo. Um fator que faz ligar ainda mais o alerta, já que o time do Nova Iguaçu possui a vantagem do empate, por mais que a vitória seja o objetivo principal do time vascaíno.
Passada a euforia, agora é virar a chave e preparar a mente para mais um desafio. O time precisa manter a constância no ataque e se atentar mais na defesa, para não sofrer com mais um adversário, principalmente se tratando em jogos de mata-mata. Atenção é imprescindível em jogos eliminatórios e o Vasco pecou nesta fase de Copa do Brasil que o assombrou nos últimos dois anos, por exemplo.
Contra o Nova Iguaçu, a equipe comandada pelo técnico Ramón Díaz não pode abaixar a guarda como fez contra o Água Santa. Um verdadeiro teste cardíaco para o torcedor cruz-maltino e esta partida não deixa lição mais clara: em jogos decisivos, não há motivos para se acomodar com o resultado já construído, mas sim, não tirar o pé do freio e manter a atenção em todos os setores.