Onde está a 777 no momento de turbulência?
A paciência do torcedor do Vasco parece estar chegando ao fim. Um dos nomes que parecia ter “poder” para tomar decisões no elenco do Vasco era Ramón Díaz e a o momento dele à frente do time terminou.
Goleada em casa, saída de técnico, conversa das organizadas no CT – que “apresentaram” o novo diretor de futebol, Pedro Martins em live no Instagram, mostrando a atual bagunça -, turbulências envolvendo alguns jogadores e com o CEO Lúcio Barbosa. Muros de São Januário amanheceram pichados com ameaças à 777, o que já deixa autoexplicativo.
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Mas a pergunta, afinal, é: onde está a 777 nesses momentos em que o clube e a torcida mais precisam? Onde está Josh Wander, dono da SAF, que mal vem ao Brasil para saber de perto a situação do clube? Essas são somente algumas perguntas que pairam em mais um momento delicado da história do Vasco, que é tão bonita.
Este é só mais um pedido de socorro da torcida vascaína. No momento em que o clube acertou a chegada da 777 Partners, a esperança era de melhorias no clube como um todo e claro, no futebol. Mudanças, é claro, foram vistas, já que salários são pagos e alguns reforços de peso vestem a camisa, mas o investimento no futebol deixa a desejar.
Com a bagunça e ineficiência da 777, nem mesmo Ramón aparentava querer ficar
É verdade que não é de hoje que muitos torcedores reclamam da 777. Dinheiro mal investido e demora na tomada de decisões. Hoje, o Vasco não tem comando. E não somente técnico, mas em outras áreas. Tudo tem sido uma grande bagunça e a empresa, principal responsável pelas decisões, não dá cara a tapa.
Ramón pediu um time competitivo à 777, reforços à altura para comandar o Vasco e não foi atendido. Mesmo com seus defeitos e algumas teimosias, não teve o que realmente gostaria à sua disposição. O treinador tinha respaldo e aval da empresa, mas a impressão que passou era de que nem ele mesmo queria mais estar no clube. O elenco não é, necessariamente ruim, mas carece de muitos reforços e é onde a empresa falha. E continua falhando.
Se a 777 não ligar o alerta, principalmente agora com a saída de Ramón, o Vasco vai continuar nessa bagunça que muito passa nas decisões da empresa. Há a urgência de uma mudança de postura com o clube. Já os jogadores precisam se doar até o último suor para não jogar o ano no lixo. Mesmo sendo o começo com a turbulência atual,
Ainda é aguardado um treinador, é claro, mas o clima não é bom. O Vasco teve tudo: dinheiro, o melhor diretor de futebol, um técnico de renome e não deu certo. Afinal, de quem é a culpa? Josh Wander é o maior responsável e é quem deve ter mais respeito com o clube.