Noah Lyle correu doente
Noah Lyles, um dos principais velocistas dos Estados Unidos, conquistou a medalha de bronze na final dos 200 metros nas Olimpíadas de Paris, mesmo competindo com Covid-19.
O atleta, que havia conquistado o ouro nos 100 metros, revelou após a prova que estava lutando contra os sintomas da doença, o que o obrigou a usar uma cadeira de rodas para deixar a pista devido ao cansaço extremo.
Lyles relatou em entrevista à NBC que começou a sentir-se mal na terça-feira e, após realizar um teste, foi diagnosticado com Covid-19. “Tentei aguentar dia após dia, hidratar, colocar em quarentena o máximo possível”, explicou o atleta para a emissora norte-americana.
Apesar do esforço, Lyles não conseguiu manter o ritmo nos últimos 50 metros da prova, quando o botsuano Letsile Tebogo acelerou, cruzando a linha de chegada em 19s46, enquanto Lyles completou a prova em 19s70.
Ausência de protocolos
A situação de Lyles foi notável pela ausência de protocolos rígidos contra Covid-19 nas Olimpíadas de Paris 2024, diferentemente dos Jogos de Tóquio. Em Paris, a decisão de competir mesmo com a doença foi deixada a cargo da equipe do atleta.
Durante a final, Lyles entrou na pista usando máscara, mas retirou o acessório para a prova e cumprimentou normalmente os seus adversários ao final da prova.
Noah Lyles havia vencido todas as corridas de 200 metros que disputou entre a final das Olimpíadas de Tóquio e a semifinal de quarta, quando começou devagar e terminou em segundo lugar, já mostrando sinais de cansaço.
Kenneth Bednarek, também dos Estados Unidos, garantiu a prata com o tempo de 19s62, enquanto Lyles ficou com o bronze, demonstrando sua resiliência ao competir em condições adversas.