A conquista do tricampeonato estadual pelo Palmeiras no início de abril, sob o comando do técnico Abel Ferreira, não apenas marcou o feito do time, mas também trouxe um destaque especial para o treinador português. Na final do Campeonato Paulista, disputada contra o Santos, Abel Ferreira ganhou ainda mais atenção ao liderar sua equipe para mais uma conquista. No entanto, foi após o jogo que o técnico roubou a cena de forma inusitada.
Ao receber a premiação da competição, patrocinada pela BYD, Ferreira foi presenteado com um carro elétrico Dolphin Mini. Contudo, em um momento descontraído durante a cerimônia de entrega, o treinador revelou sua preferência por carros clássicos, confessando não gostar de veículos elétricos. Essa declaração contrasta com a imagem que muitos têm do avanço tecnológico e ambiental dos carros elétricos, mostrando a diversidade de preferências entre os entusiastas de automóveis.
A revelação de Abel Ferreira não ser adepto de carros elétricos não é surpreendente para aqueles que conhecem sua paixão por carros antigos. O técnico já havia mencionado em entrevistas sua admiração pelo Ford Mustang 1966, um clássico norte-americano que ele comprou no Brasil e mandou restaurar.
— Tenho paixão por carros antigos, gosto de carros clássicos. Comprei um aqui no Brasil que estou montando, é um Mustang 1966. Ela (Ana Xavier, sua esposa) ainda não fez isso aqui (no Brasil), mas ela diz que cada vez que eu for expulso vai vender um carro. Ela já fez isso lá em Portugal — disse Abel.
A história de Abel Ferreira adquirindo e restaurando um Mustang 1966 no Brasil adiciona uma camada interessante à sua vida pessoal. Sua esposa, Ana Xavier, brincou anteriormente sobre a possibilidade de vender um carro sempre que Ferreira fosse expulso de um jogo. Essa brincadeira mostra um lado descontraído do relacionamento do casal e destaca a paixão de Abel pelos carros clássicos.
A reação da BYD nas redes sociais, após a declaração de Ferreira, adiciona um toque de humor à situação. A empresa publicou uma imagem mostrando um Mustang clássico ao lado do Dolphin Mini, em uma provocação divertida ao técnico. Essa interação demonstra como as marcas podem aproveitar momentos inesperados para se envolverem com seu público de maneira criativa e positiva.
Mustang 1966, um clássico da Ford
O Ford Mustang de 1966 é uma representação icônica da era de ouro dos muscle cars americanos, destacando-se por sua ampla gama de opções de motorização e transmissão que cativam tanto colecionadores quanto entusiastas de automóveis. Disponível com motores de seis cilindros em linha ou as mais robustas versões V8, esse modelo oferece potências que variam de 203 cv a 275 cv. O torque, por sua vez, se estende de 26,3 kgfm a 43,1 kgfm, proporcionando um desempenho vigoroso e apaixonante, típico dos veículos esportivos de sua época.
Além da potência, o Mustang 1966 oferece diversas opções de transmissão, incluindo automáticas de três marchas e manuais de três ou quatro velocidades. Essa variedade permite uma personalização da experiência de condução, adequando-se tanto a quem prefere um passeio mais confortável quanto aos que buscam a emoção de um controle mais direto e engajado. Em seu segundo ano de fabricação, essas características reforçam o legado do Mustang como um carro não apenas belo esteticamente, mas também incrivelmente adaptável e prazeroso de dirigir.
Celebrando 60 anos desde seu lançamento, o Ford Mustang continua a ser um símbolo potente de inovação e design automotivo. A aceleração de zero a 100 km/h em apenas 5,2 segundos na configuração mais potente ilustra não apenas o poder técnico mas também o espírito audacioso que o Mustang sempre inspirou. Tanto para aficionados da história automotiva quanto para entusiastas de performance, o Mustang 1966 permanece como um marco imprescindível, evidenciando a habilidade da Ford em criar veículos que resistem ao teste do tempo, mantendo-se relevantes e admirados em um cenário em constante evolução.
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