Gabigol enfrenta um período crucial em sua trajetória no Flamengo. Com seu contrato chegando ao fim e as negociações para renovação paralisadas, o atacante se encontra em uma encruzilhada que impacta não só a sua carreira, mas também o planejamento do clube rubro-negro.
O Flamengo, que investiu 17 milhões de euros em Gabigol, agora pondera sobre o futuro do jogador. Segundo o jornalista Mauro Cezar, uma oferta que chegasse à metade do valor investido originalmente no atleta mereceria séria consideração, dada a situação contratual e o desempenho recente do jogador. A temporada passada não foi das melhores para Gabigol, que apresentou números inferiores aos esperados e enfrentou críticas da torcida. Essa queda de rendimento gera dúvidas sobre se ele ainda pode ser um diferencial em campo para o Flamengo.
— Ele custou 17 milhões de euros. Se alguém chegasse com metade disso hoje, era um caso seriamente para pensar se vende ou não. É um jogador que já deu retorno técnico, teve uma temporada ruim, não sabe se vai renovar e nem em que condições. Se você consegue uma grana e alivia a folha de pagamento, pode ser interessante para o Flamengo sim, afirmou Mauro.
Além disso, o nome de Gabigol tem circulado em especulações de transferência, com clubes como Corinthians e Grêmio demonstrando interesse. Essa situação coloca o Flamengo em um dilema: renovar o contrato do atacante, possivelmente sob novas condições financeiras, ou aproveitar o momento para negociá-lo e aliviar a folha salarial do clube.
— Se chegar à conclusão que o Gabriel já esgotou a fase dele no clube. Aí o dirigente tem que ter conhecimento e coragem para tomar a decisão correta, porque ele pode sair de graça daqui a pouco. Ou renovar em condições que de repente ele não vale mais, completou MCP.
Mauro Cezar destaca a importância de uma avaliação criteriosa. Para ele, Gabigol precisa provar que pode recuperar sua melhor forma e justificar o alto salário que recebe. O jornalista ressalta que o momento é delicado e requer uma decisão sábia e corajosa por parte da diretoria do Flamengo, considerando o risco de perder o jogador sem nenhum retorno financeiro, caso ele saia gratuitamente ao fim do contrato.
— O Gabriel, hoje, precisa se provar. Ele entra em campo e não consegue fazer a diferença não é de hoje. E pra ganhar o que ele ganha e pretende continuar ganhando, precisa fazer diferença, jogar bem, apavorar a defesa adversária. E isso não está acontecendo. É o momento de uma avaliação criteriosa. O risco sempre vai acontecer. É um momento importante e delicado, finalizou Mauro.
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