“Marcelo lá na direita, o John Arias e o Keno…”; Diniz tem estratégias vazadas às vésperas de decisão no Mundial

O Fluminense entra em campo nesta segunda-feira (18) às 15h, pelo horário de Brasília, no Estádio King Abdullah Sports City

Entregando o jogo

O Fluminense estreia nesta segunda-feira (18), na disputa do Mundial de Clubes e está nas semifinais da competição, quando o Tricolor das Laranjeiras vai encarar o egípcio Al-Ahly.

O Al- Ahly venceu o Al-Ittihad por 3 a 1 e se garantiu como rival do Fluminense na competição, as equipes se enfrentam às 15h, pelo horário de Brasília, no Estádio King Abdullah Sports City.

Antes da bola rolar para o duelo, o técnico brasileiro Gustavo Leal, que comanda o Atlético San Luis na semifinal da liga mexicana, entregou às vésperas do duelo o que esperar do estilo de Fernando Diniz. O treinador comparou o estilo de Diniz com o de Guardiola.

“E o Diniz? Ele veio tumultuando isso tudo. As pessoas têm chamado de aposicional, mas não sei se ele se autointitula assim. Mas muitas vezes você vê o Marcelo lá na direita, o John Arias e o Keno por muitas vezes na mesma banda do campo, o Ganso às vezes indo lá atrás começar o jogo. Esse jogo aposicional dele chama atenção, é diferente, é difícil de marcar.” Explicou em entrevista à FIFA.

Disposição em campo

Gustavo Leal ainda tentou explicar a sua visão de como Diniz trabalha. “Quando ele coloca os jogadores na mesma faixa de campo – e aí eu estou tirando da minha cabeça, não é uma coisa que tenha escutado dele –, acredito que ele apoia o jogo na vantagem numérica.”.

Fernando Diniz técnico do Fluminense durante partida contra o Grêmio no estádio Maracanã pelo campeonato Brasileiro A 2023. Jorge Rodrigues/AGIF

“ Acho que ele acredita que, por exemplo, se ele traz a ponta oposta para o mesmo lado do campo, o lateral oposto não vai compensar, então ali ele já gera uma vantagem.”, continuou.

O técnico prosseguiu dando detalhes da estratégia de Diniz. “Se ele trouxer os meio-campistas dele todos para o mesmo lado do campo, ele acabará gerando uma vantagem numérica por todos. E vai fazer o jogo associativo aproveitando para conseguir progredir por dentro ou conseguir um bom índice.”.

“Outra coisa que ele faz é manter a maneira de pensar o jogo. Ele não pensa em função do adversário. Isso é uma coisa que também admiro. Ele joga o jogo dele, não quer saber se ele vai jogar contra o Palmeiras, que tem uma folha mais pesada.”

“Se alguém se adaptar, que se adapte aos adversários, não ele. E aí temos um desdobramento: ele faz o mesmo jogo desde sempre, e aí, se eu for enfrentá-lo e tentar mudar meu tempo, serão cinco dias antes do jogo. É vantajoso para ele, porque aí ele está jogando uma ideia de seis meses contra um comportamento de cinco dias.”, completou.

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