Tensão até o final:
O Palmeiras vem sofrendo bastante na atual temporada, sendo eliminado de forma precoce na Libertadores e também na Copa do Brasil, colocando uma pressão extra nas costas de Abel Ferreira em relação ao Brasileirão.
Pela competição continental, o Verdão chegou muito próximo de levar a decisão aos pênaltis, reagindo no segundo tempo, mesmo depois de ficar atrás no placar, com 3 a 1 no agregado, sendo 2 a 0 no Allianz Parque.
Quem esteve no jogo mas precisou ser substituído no intervalo foi Luiz Henrique, que sofreu com dores na panturrilha e assistiu do banco à classificação dramática, que gerou apreensão até os segundos finais.
Sobre tudo que aconteceu no segundo confronto entre as equipes, em entrevista à “TNT Sports”, o camisa 7 alvinegro admitiu que sentiu medo de o time ser eliminado, mas ficou aliviado com o apito final.
Medo do Palmeiras classificar?
“Eu já estava passando mal ali. Estava no banco, louco que acabasse aquele jogo logo, aquela bola na trave quase matou todo mundo (risos)“, iniciou o atacante, que se colocou na pele dos botafoguenses:
“Os torcedores devem ter ficado loucos. Graças a Deus deu tudo certo, a bola pegou na trave, não foi gol, acabou o jogo e conseguimos a classificação. Deu muito medo sim“, confessou.
“Eles estavam jogando dentro de casa, com a torcida apoiando, isso dá uma energia a mais para eles. Por isso a gente estava louco para acabar o jogo logo. Deu tudo certo”, completou.
Fantasma do adversário:
Inevitavelmente o craque foi questionado sobre os fantasmas de 2023, se poderiam ainda influenciar, mas deixou claro que aquilo foi apagado e que o foco está no presente/futuro:
“No começo quando cheguei ouvi muito sobre isso, mas o que acontece no passado fica no passado. Agora temos que viver o presente, temos que fazer o de melhor para dar para o Botafogo. Acho que esquecemos disso, temos outros jogadores, outra comissão técnica, temos que viver o presente”, afirmou Luiz Henrique.
