Demandas vascaínas
O Vasco vive um momento bastante complicado na tabela do Campeonato Brasileiro, com apenas uma vitória em cinco rodadas disputadas. Vale lembrar, que são quatro derrotas consecutivas, o que já começa a preocupar com uma possível complicação no Z-4 da competição.
Além dos problemas dentro dos gramados, o Gigante também tem situações para resolver fora das quatro linhas. A principal delas é a complicada relação do Clube com a 777 Partners, que comanda a SAF vascaína. Inclusive, recente reunião entre o presidente Pedrinho e o empresário Josh Wander teve detalhes chocantes vazados, com o norte-americano menosprezando praticamente o mandatário do clube associativo da Colina Histórica.
Mas, é vida que segue enquanto as partes procuram meios de diminuir os atritos, a 777 Partners parte para outro desafio, após fechar com a Betfair como novo patrocinador máster. Trata-se da busca por uma nova fornecedora de materiais esportivos.
O clube está insatisfeito com a Kappa, fabricante italiana que tem contrato com o Gigante até o final de 2024. Segundo apuração do portal RTI Esportes, nos bastidores, a direção avalia uma forma para rescindir unilateralmente o acordo.
O que pega na relação com a empresa italiana?
Como principal argumento, o Vasco vai focar no problema de distribuição da marca em pontos de revendas, com sucessivas reclamações de lojistas e torcedores de encontrarem os novos uniformes de 2024. A empresa lançou os modelos, com direito a uma versão que homenageia Roberto Dinamite, no começo de abril.
A Kappa já foi notificada sobre as reclamações, que têm grande foco em estados do norte e nordeste, regiões em que a torcida Cruz-Matina é grande.
O caso ainda é estudado internamente, mas a jogada pode antecipar a chegada de outras fornecedores que já entraram em contato com o Gigante da Colina. De acordo com matéria da Agência RTI Esporte, Legea, Puma e Umbro já procuraram o Vasco. A possível rescisão com a Kappa é o caminho para que uma cláusula que dá prioridade a empresa na concorrência não seja ativada.
Nos bastidores, a informação de que a empresa também não está muito empenhada em permanecer, aumenta as chances da quebra de contrato. Isso só não ocorreu por conta dos valores envolvidos no contrato atual.