Situação segue tensa para o Colorado
O momento vivido pelo Internacional não é um dos mais positivos na temporada. O time, que recentemente foi eliminado do Campeonato Gaúcho, não fez uma boa estreia na Copa Sul-Americana.
A equipe gaúcha, que está contratando o goleiro Fabrício, do Nova Iguaçu, encarou o Belgrano na noite da última terça-feira (2). Porém, saiu de campo com um empate.
Diante do time argentino, o Colorado, considerado como um dos favoritas, ficou no 0 a 0. O Inter teve algumas chegadas de perigo, principalmente por Rafael Borré, que desperdiçou uma grande chance.
Com alguns desfalques, o técnico Eduardo Coudet “improvisou” o volante Fernando na zaga, algo que deixou o jogador descontente. A situação no Beira-Rio segue bastante tensa.
Situação de Coudet não agrada
Depois do empate, Eduardo Coudet foi questionado sobre o momento que vive o Internacional. O treinador, que vem de uma sequência de três empates, respondeu a pergunta com uma estatística.
De acordo com o comandante argentino, o Colorado não está vivendo uma má sequência, pois perdeu apenas uma vez nesta temporada. Ele retrucou se a situação “está realmente ruim”.
A imprensa colorada não gostou muito da declaração de Eduardo Coudet e segue esperando um resultado positivo do trabalho do comandante do Internacional.
Em sua coluna em GZH, o jornalista Vagner Martins disse que o argumento do argentino não é válido. Entre os pontos levantados, as vitórias teriam acontecido apenas contra times de menores qualidades.
Estatística não é parâmetro
No Campeonato Gaúcho, em que era apontado por muitos como o franco favorito, o Internacional empatou as duas semifinais contra o Juventude, que está na final.
Antes disso, durante o clássico contra o Grêmio, o Colorado esteve atrás do placar duas vezes. O time de Coudet só conseguiu a virada nos acréscimos da partida, de pênalti.
“A minha resposta, já que ele pergunta, é sim! Está ruim! Coudet se apoia em uma estatística que virou pó”, começou o jornalista ao longo da sua crônica sobre a partida.
“Não há como dizer que o trabalho realizado na única competição que já findou é bom se não chegamos sequer na final. Apoiar-se em números e estatísticas que viraram pó não vai resolver”, disse Vaguinha, no trecho do texto.