Situação complicada
O Santos acabou cedendo ao empate diante da Ponte Preta, o que acabou causando incômodo pelo trabalho realizado pela comissão técnica, comandada por Carille. Isso porque, a equipe vencia por 2 a 0 e tinha um jogador a mais na partida.
Desta forma, após o apito final, os torcedores protestaram contra o trabalho de Fábio Carille e parte do elenco, que demonstrou um desempenho abaixo durante a segunda etapa da partida. Essa situação gerou preocupação, mesmo com a equipe na liderança na competição.
Gabriel Brazão destacou a importância da equipe sempre buscar o resultado, demonstrando frustração com o empate nesse momento delicado que vem passando a equipe. Isso porque o Alvinegro Praiano lidera a competição, mas está a seis pontos do primeiro colocado fora do G-4.
Revelação nos bastidores
Com o resultado, Carille está pressionado no Santos e deixou a vila sobre vaia dos torcedores. Apesar da pressão que vem vivendo externa e internamente, um dos principais jogadores do elenco, o meio-campista Giuliano, está confiante no trabalho do comandante.
Ele admite o momento ruim que a equipe vem passando em campo, mas destaca que o grupo está fechado com Carille e que, segundo o atleta, ele tem o time nas mãos e vem trabalhando para que a evolução ocorra nos bastidores.
“Não sei de onde surgiu isso que o vestiário está incomodado com ele. Eu vejo que ele tem o grupo nas mãos, consegue passar as informações. Hoje aconteceu exatamente o que nós treinamos durante a semana”.
Em busca de mais
“É muito fácil chegar e jogar a culpa para o treinador, dizer que ele perdeu o elenco. Nós jogadores temos que assumir a responsabilidade, o treinador tem nossa confiança. É um momento difícil, mas precisamos do torcedor ao nosso lado”, disse Giuliano em entrevista coletiva.
Giuliano apontou que os jogadores também precisam assumir uma parcela de culpa diante desse resultado, precisando trabalhar para conseguir reverter a situação o quanto antes. Ele, inclusive, pediu desculpas à torcida pelo empate classificação a situação como constrangedora.
“É constrangedor o resultado. Fizemos um bom primeiro tempo, com volume. Abrimos a vantagem, tínhamos um a mais, e não poderíamos ter tomado o empate. Falamos no vestiário que não deveríamos dar a transição para a Ponte. E nós demos isso no primeiro gol deles. O segundo gol é uma fatalidade, todos estão sujeitos a errar. É um sinal de alerta. Vamos continuar trabalhando para reverter”, apontou.