Flamengo fica de fora de manifesto, mas se explica
O Flamengo iniciou o ano com faturando mais dois títulos para sua história, com a Supercopa do Brasil e o Campeonato Carioca. Agora, o Mengão se prepara para a parte mais intensa da temporada, com Brasileirão e Copa Libertadores pela frente, isso sem contar a busca por mais um ‘caneco’ da Copa do Brasil.
Entretanto, em meio as mobilizações para a missão relatada acima, inclusive com negociação aberta para contratar o atacante Jorginho, o Mais Querido acompanha a recente polêmica sobre a declaração do presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, apontada como racista.
Nesta quinta-feira (20), os clubes da LIBRA, grupo de clubes ao qual o Mengão faz parte, soltou uma nota de repúdio, sobre a fala do dirigente, que afirmou que a possível saída de clubes brasileiros da Libertadores seria o “Tarzan sem a Chita” (macaca que acompanha Tarzan). O Fla, entretanto, não assinou o manifesto.
“O Flamengo optou por não assinar o manifesto da Libra contra a frase racista de Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol“, disseram integrantes da Libra. Pelo lado do Rubro-Negro, o clube entende que o assunto não deveria ser tratado pelo grupo, mas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), com bem apontou nota oficial divulgada pelo Clube.
Por que o Mengão não assinou o manifesto da Libra?
Isso porque, a diretoria Rubro-Negra, acredita que a entidade que deve representar os clubes no conflito com a Conmebol. A informação é do ‘Uol Esporte’, também reverberada na Coluna do Fla.
Dentre todas as respostas possíveis, o presidente da Conmebol disse que a Libertadores sem clubes brasileiros seria como o Tarzan sem o macaco.
Porra, bicho…
Vale lembrar, que o Flamengo tem boas relações com Domínguez e o presidente do Clube, Luiz Eduardo Baptista, o BAP, deposita confiança no trabalho antirracista realizado pela Conmebol. Aliás, BAP chegou a elogiar o discurso feito pelo mandatário da Conmebol, durante o sorteio da Libertadores.
“Achei o discurso adequado e ponderado. É sempre importante lembrar que, embora o racismo seja algo odioso e, no Brasil, seja crime, nos outros 10 países da Conmebol não é. Entendo o desafio da Conmebol de lidar com 10 governos que não têm a mesma visão que o brasileiro teve. Ele colocou muito bem que é um aspecto cultural. Para nós, no Brasil, é crime, e para eles, não”, explicou BAP, que inclusive recebeu telefonema de Alejandro Domínguez após a furiosa reação de Leila Pereira.
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