Filipe Luís revela situação com BH no Flamengo por conta da altitude

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O Flamengo ficou apenas no empate sem gols diante da LDU em partida disputada na última terça-feira (22), válida pela Libertadores. Apesar do resultado não ser o esperado, uma derrota poderia complicar ainda mais a situação da equipe, que agora precisa vencer na competição. 

Bruno Henrique precisou de oxigênio na altitude de Quito
© Gilvan de Souza / FlamengoBruno Henrique precisou de oxigênio na altitude de Quito

Diante do que foi apresentado em campo, o desempenho do elenco Rubro-Negro se tornou alvo de críticas entre os torcedores. Onde a atuação abaixo de Gerson acabou gerando incômodo, diante do que o jogador pode entregar.  

Além dele, Filipe Luís também teve o trabalho questionado pela equipe. Isso porque, para os Rubro-Negros, o treinador demorou a mexer na equipe, o que acabou comprometendo o desempenho, já que alguns jogadores já apresentavam cansaço extremo.  

Precisou de ajuda para jogar? 

Filipe Luís revelou, durante entrevista coletiva, que no elenco somente Bruno Henrique precisou utilizar os cilindros de oxigênio para lidar com a altitude de 2.850m de Quito. Por conta disso, destacou a entrega do elenco em campo.  

“Só o Bruno que pediu auxílio de oxigênio, mas todos sentem. Peguei os dados do ano passado e vi os que sofrem menos. A função defensiva mais importante tinha o Gerson, que era encarregado de pressionar e ajudar o Wesley”.  

Bruno Henrique pediu para utilizar oxigênio na altitude de Quito – Fotos: Gilvan de Souza/Flamengo

“Ele fez de uma forma incrível. Depois, com a bola no pé, ele não perde a bola. Ele foi o sacrificado pela parte física. O Evertton (Araújo) e o Erick (Pulgar) foram impressionantes. (Pulgar) Não errou quase nada, cobriu o campo, cortou muita bola perigosa. Ninguém é titular por acaso. Fiquei muito feliz pelo jogo dele, do Ayrton (Lucas). São jogadores que precisam se sentir confortáveis em campo”. 

Dificuldades da altitude 

Durante entrevista coletiva, o treinador não escondeu a dificuldade que é jogar em Quito pela altitude. Apontando que além do ar, o elenco ainda teve que lidar com a bola mais rápida, o que acabou impactando em campo.  

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Sempre é muito difícil jogar na altitude de Quito. Já tomei goleadas e já venci aqui, é complicado. Todo o contexto é diferente. A bola é mais rápida, os domínios escapam do pé. Às vezes você está acostumado a dar um passe à frente e ela (bola) vai embora”.