Bullying e preconceito na escola
Uma das missões dos participantes do BBB 24 no reality show é que eles fiquem focados em tudo que acontece no programa, para que os mesmos possam criar estratégias e conseguirem ter um desempenho melhor no game.
Entretanto, não é tão fácil para alguns brothers e sisters já que alguns são muito ligados às famílias que possuem fora da casa de confinamento. Esse é o caso de Fernanda Bande.
Nesta quarta-feira (10), a modelo expôs a preocupação com o filho dela, que é um menino autista e que depende diretamente da mãe. Ela relatou também que o garoto já sofreu bullying e preconceito na escola.
Durante uma conversa com os colegas de confinamento, a confeiteira disse que o filho não interage tanto por causa do grau do autismo e sofre com a falta de inclusão na escola.
Preocupação sobre interação do filho
“Meu filho é pouco verbal e ele fala ‘não sei’ para muitas coisas. As crianças perguntam um milhão de coisas e ficam rindo [da resposta]. Eles falaram isso na minha cara”, contou Fernanda Bande.
A sister disse ainda que foi orientada por uma prima para que ela fosse na escola para reclamar com a direção sobre o comportamento dos colegas do filho dela, mas acabou não fazendo isso.
A modelo também revelou que está se sentindo mal por não ter tomado a atitude de relatar o problema para a direção: “Eu não fui. Só estou falando agora. Fiquei mal”, lamentou.
Fernanda Bande foi consolada por Lucas Pizane, Lucas Henrique, Wanessa Camargo e Yasmin Brunet: “Não se sinta culpada, não”, recomendou Lucas Pizane.
Problemas enfrentados por pessoas autistas
Já Wanessa Camargo fez uma observação sobre os problemas causados pelo autismo: “O autismo é diferente de uma criança que sabe se defender”, lamentou a famosa.
Lucas Henrique também falou sobre a importância da inclusão: “Eu trabalho com crianças autistas tem algum tempo. O que a gente tem que aprender é que a inclusão, para acontecer de fato, tem que acontecer com todo mundo”.
O brother, que é professor de educação física na rede pública de ensino, disse que realmente considera que falta profissionais capacitados para lidar com autistas nas escolas, o que escancara um problema na educação inclusiva.
Vale destacar que o autismo causa problemas como dificuldade para interagir socialmente, dificuldade para iniciar e manter um diálogo, além de não conseguir expressar bem as próprias emoções