Banco Central do Brasil estuda Blockchain como saída para catástrofe

Banco Central do Brasil estuda Blockchain como saída para catástrofe

Banco Central do Brasil estuda Blockchain como saída para catástrofe

 

Banco Central do Brasil estuda Blockchain como saída para catástrofe
Banco Central do Brasil estuda Blockchain como saída para catástrofe

 

 

O Banco Central do Brasil divulgou publicamente um relatório que resume o que a instituição vem fazendo em relação à tecnologia blockchain. O documento de 33 páginas foi publicado no último dia 28 de agosto e mostra as conclusões do grupo de trabalho interno do banco dedicado ao estudo da tecnologia.

Na primeira fase do estudo, o grupo buscou por casos de uso dentro do banco que poderiam se beneficiar da tecnologia de registros distribuídos (Distributed Ledger Technology, em inglês). Os casos de uso analisados foram: Sistema de Gerenciamento de Identificação, Sistema de Pagamento em Moeda Local (SML), o Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos (CCR) e o Sistema Alternativo de Liquidação de Transações (SALT).

O caso escolhido para o desenvolvimento de um protótipo que serviria como uma espécie de backup para algum evento de magnitude catastrófica que pudesse tirar do ar o Sistema de Transferência de Reservas (STR) foi o SALT.

O objetivo principal não é o de substituir ou criar um sistema de liquidação principal, mas criar um sistema de transferência de fundos mínimo para o setor financeiro em um eventual derretimento do sistema principal, diz trecho do estudo.

A segunda fase do trabalho focou na análise de plataformas já existentes que poderiam ser utilizadas para a construção de um sistema em blockchain alternativo ao SALT. Para isso, foram analisadas as plataformas Hyperledger Fabric, Corda e Quorum.

A conclusão geral do estudo foi de que o tema da privacidade ainda é um gargalo a ser resolvido na aplicação da tecnologia blockchain nos sistemas geridos pelo banco.

Não foi possível atingir privacidade sem colocar em xeque o consenso da rede. Existem soluções encorajadoras neste campo, como provas de conhecimento-nulo e enclaves seguros de computação (ex: Intel SGX). Mais investigação é necessária para verificar se estas opções serão capazes de resolver este problema [de privacidade] e a avaliação de outras abordagens devem ser levadas em conta também, conclui o relatório.

Fonte: criptomoedasfacil