Racismo no futebol
O presidente da FIFA, Gianni Infantino, emitiu um comunicado oficial expressando apoio ao goleiro Maignan, vítima de racismo durante a partida entre Milan e Udinese, válida pelo Campeonato Italiano.
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O jogo foi interrompido por cerca de cinco minutos após o relato de Maignan sobre ofensas racistas, e os jogadores chegaram a deixar o campo antes de retornarem pouco depois.
O presidente da FIFA não apenas condenou o incidente em Milão, mas também citou outro caso ocorrido em Sheffield, na Inglaterra, no mesmo sábado.
Em sua declaração, Infantino defendeu punições mais severas para combater o racismo no futebol, propondo a implementação da derrota automática para times cujos torcedores cometem atos racistas que levam ao abandono da partida.
Proposta importante
A proposta não inclui apenas a derrota automática, mas também proibições mundiais de estádios e acusações criminais para aqueles envolvidos em atos racistas. A medida visa reforçar a gravidade desses incidentes e atuar como um forte dissuasor para comportamentos discriminatórios nos estádios.
“Temos que implementar a derrota automática para o time cujos torcedores cometeram racismo e causaram abandono da partida, bem como proibições mundiais de estádios, e acusações criminais para racistas”, disse Infantino.
O episódio recente destaca a necessidade de ações contundentes contra o racismo no futebol, e a posição firme do presidente da FIFA busca criar um ambiente onde todos os jogadores possam competir livremente, sem o fardo da discriminação racial.
Resta agora aguardar como as autoridades e entidades esportivas responderão a essa proposta de punições mais rígidas em casos de racismo.