Corinthians vive crise profunda em 2024
O Corinthians atravessa um de seus piores momentos no século XXI. Isso porque, embora tenha vivido um rebaixamento, o início do Paulistão de 2024 vem sendo algo bem impactante para o torcedor.
Afinal, após derrotar o Guarani na estreia atuando na Neo Química Arena, o Clube do Parque São Jorge engatou incríveis cinco derrotas seguidas, sendo que duas delas foram em clássicos.
Aliás, ainda sob o comando de Mano Menezes, o Coringão perdeu o tabu que já durava quase dez anos e foi derrotado pelo São Paulo em sua nova casa, algo que não havia acontecido desde a inauguração.
Já na noite de ontem (7), a derrota veio para o Santos, na Vila Belmiro. Vale frisar que quem comandou o Timão foi Thiago Kosloski, justamente por Augusto Melo ter optado por demitir Mano Menezes antes mesmo do clássico.
Situação entre Mano, Corinthians e António
Como havia assinado no fim de 2023 um contrato até o final de 2025, justamente pela insegurança da mudança na presidência, Mano Menezes impôs uma multa rescisória alta ao assinar o contrato.
Como chegou a cumprir alguns meses e a multa rescisória diminuía com a passagem do contrato, o Timão terá que pagar algo em torno de R$ 9 milhões para quitar suas dívidas com o gaúcho.
Entretanto, mesmo que António Oliveira já tenha se despedido do elenco do Cuiabá e seja esperado em São Paulo ainda nesta quinta-feira (8), o Corinthians precisa entrar em um acordo com Mano Menezes para que ele possa comandar a equipe.
Isto é, o português pode até ser anunciado oficialmente, mas o regulamento do Paulistão prevê que ele só poderá comandar a equipe na beira do gramado em caso de acordo divulgado por Mano e Corinthians.
‘Quentinha’ sobre acordo com Mano
Dito isso, de acordo com informações divulgadas pelo portal ‘Meu Timão’, o Alvinegro do Parque São Jorge vai precisar seguir negociando com o ex-treinador, já que a primeira tentativa de acordo não foi bem sucedida.
Isso porque, Mano Menezes acabou fazendo uma exigência para que o acordo entre as partes seja divulgado. Ele quer que as garantias do pagamento da multa rescisória sejam colocadas no papel.
Isto é, enquanto Augusto Melo e outros membros da direção tentam fazer o treinador aceitar o acordo sem nenhuma assinatura, Mano joga com as armas que possui e não abrirá mão de suas pedidas.
Desse modo, apesar de não atrapalhar a contratação, o entrave pode atrapalhar o começo do trabalho de António Oliveira, até por conta da insegurança que paira sobre o CT Alvinegro. O próximo jogo será domingo (11), às 16h, contra a Lusa.