Ex-Internacional é condenado a 16 anos de prisão

Marcelo Castro foi preso pela operação Rebote

A Justiça condenou o ex-vice-presidente jurídico do Internacional, Marcelo Castro, e o ex-presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Cultura Física do Estado do Rio Grande do Sul (Sindiclubes-RS), César Cabral, por envolvimento em crimes de apropriação indébita e lavagem de dinheiro no contexto da Operação Rebote.

As investigações apontaram que Cabral teria sido utilizado como intermediário para desviar mais de R$ 1,1 milhão dos cofres do Internacional, com Marcelo Castro sendo o destinatário final dos valores. Ambos têm o direito de recorrer da decisão em liberdade.

A sentença, proferida pelo juiz Ricardo Petry Andrade, da 2ª Vara Estadual de Processo e Julgamento dos Crimes de Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro, estabeleceu que Castro cumprirá uma pena de 16 anos e quatro meses de prisão em regime fechado, além de uma multa correspondente a 270 dias-multa, com o valor de cada dia-multa fixado em um salário mínimo vigente à época dos crimes, cometidos entre março e dezembro de 2016.

Os réus foram condenados por 21 crimes de apropriação indébita e 14 de lavagem de capitais. As irregularidades investigadas fazem parte da gestão do Internacional em 2015 e 2016, período em que Castro atuou no clube.

A Operação Rebote, conduzida pela Promotoria de Justiça Especializada Criminal de Porto Alegre, já havia resultado, em março deste ano, na condenação do ex-presidente do Internacional, Vitório Piffero, e do ex-vice de finanças, Pedro Affatato, pelo mesmo esquema de desvio de recursos do clube.

O promotor de Justiça Flávio Duarte, representante do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), afirmou que o desvio envolveu pagamentos indevidos feitos pelo Internacional ao Sindiclubes, com os valores sendo desviados para contas pessoais.

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