O Fluminense venceu o São Paulo pelo placar de 2 a 0, neste domingo (1), jogo válido pela 25ª rodada do Brasileirão. E o primeiro gol dos cariocas foi marcado por Kauã Elias ainda na primeira etapa, causando muita polêmica por ter sido irregular.
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Para a comentarista de arbitragem da ESPN, Renata Ruel, houve uma irregularidade. Por isso, ela trouxe uma análise do lance do gol e explicou aos telespectadores o descumprimento da regra pelo árbitro da partida, Paulo César Zanovelli da Silva.
Confira no vídeo:
@geglobo Gol do Fluminense confirmado! Paulo Cesar Zanovelli chegou a ir ao VAR para avaliar possível falta de Thiago Santos em Calleri no início do lance, mas o árbitro deu o gol #fluminense #saopaulo #gol #var #ge #polemica #futebol #brasileirao #seriea ♬ som original – geglobo
Explicação do lance:
Na ocasião, o jogador do São Paulo, Calleri e o jogador do Fluminense, Thiago Santos correram em disputa de bola na origem da jogada. Porém, o auxiliar Guilherme Dias Camilo balançou a bandeira alertando ao Zanovelli de falta.
Só que, no entanto, houve uma infração em campo que só é confirmada com o apito do árbitro e foi isso que não aconteceu. Pois o assistente não tem o poder de marcar a falta e o árbitro não faltou o jogador pedido pelo assistente.
Logo depois, mesmo sem o apito do árbitro para marcar a falta, Thiago Silva colocou a mão na bola, cobrou a suposta ‘falta’ e iniciou a jogada que resultou no gol de Kauã Elias. O lance até chegou a ser revisado pelo VAR, que acabou validando o gol.
Qual é a regra nessa situação?
No entanto, nessa situação presente deveria ser marcada uma infração da parte de Thiago Silva por colocar a mão na bola sem permissão, já que o árbitro deveria ter apitado marcando falta para que em seguida o zagueiro tricolor batesse.
O apito é necessário para:
Com isso, o Portal Gávea News irá te apresentar como funciona a regra do futebol em situações de quando ocorre um apito do árbitro durante uma partida de quaisquer campeonatos:
- Para iniciar o jogo (no primeiro e no segundo tempo de jogo e da prorrogação);
- Reiniciá-lo depois de um gol;
- Paralisar o jogo;
- Para assinalar um tiro livre ou um tiro penal;
- Se o jogo for suspenso temporária ou indefinidamente;
- Ao final de cada tempo de jogo.
Confira a análise completa da comentarista Renata Ruel:
O bandeirinha marca uma infração de ataque do Calleri no Thiago. O árbitro claramente sinaliza a vantagem, em nenhum momento ele apita para paralisar o jogo. Na regra do jogo está escrito que, para você paralisar o jogo com uma infração ou tiro livre, tem que ter o apito, e não tem. O árbitro aplica a vantagem. O Thiago Silva, ao ver a sinalização do assistente que só tem o dever de sinalizar e não tem poder nenhum no jogo, ele para e põe a mão na bola.
O árbitro, nesse momento, está de costas e não vê a mão deliberada que o Thiago Silva leva na bola para bater uma falta que o árbitro não apitou. Na sequência, sai o gol do Fluminense. O ábitro em campo dá o gol, o VAR chama e mostra para ele (árbitro) algumas imagens, inclusive, a mão do Thiago Silva na bola, e mesmo assim eles dão o gol. Há um erro absurdo de arbitragem. O jogo não foi paralisado. Não teve apito da arbitragem em momento algum. Não teve uma falta para o Thiago cobrar. Aquela mão do Thiago é uma mão deliberada. Se é uma mão deliberada, houve uma infração do Thiago no lance. Houve um ‘APP’ (posse em fase de ataque) antes do gol do Fluminense, e mesmo assim, de forma equivocada, a arbitragem deu o gol. Um erro gigantesco.
Confira o vídeo de Renata:
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