Timão se complica na temporada
O Corinthians encarou o Fortaleza no último domingo (25) e foi derrotado por 1 a 0, em partida realizada na Arena Castelão. Desta forma, segue preocupando a Fiel Torcida, já que está na 18ª colocação, com 22 pontos, a dois para deixar a zona de rebaixamento.
Após a partida, muitas críticas foram disparadas nas redes sociais, sendo que o principal alvo foi o presidente Augusto Melo. Porém, o elenco também se sentiu incomodado com o momento.
Neste contexto, Yuri Alberto pediu desculpas pelo rendimento da equipe abaixo do esperado e expôs que o maior problema da equipe é a assertividade no momento de concluir para o gol.
Até aí, nenhuma novidade, mesmo porque, a direção do Clube se movimenta para reforçar o ataque e Arthur Cabral é a bola da vez sobre os interesses do Alvinegro no mercado da bola, inclusive, o Timão até aumentou a oferta junto ao Benfica para poder contar com o atacante.
Casão rasgou o verbo
Contudo, na opinião do comentarista Walter Casagrande Jr., o Casão, o drama vivido no Parque São Jorge teve uma data inicial e até mesmo um culpado: Duílio Monteiro Alves.
“O efeito torcida para esse infelizmente não está acontecendo. (…) Alguém tem dúvida que a hora que o Duílio saísse, isso ia virar aquilo que está virando hoje? Mesmo que caísse na mão de pessoas competentes, ela iria se assustar quando pegasse tudo na mão e visse o que o Duílio deixou. Estou falando de Duílio porque foi o último, mas é a turma toda, vem lá de trás. Mas, a ladeira que o Corinthians desceu em alta velocidade foi a partir do ponto em que o Duílio Monteiro Alves assumiu a presidência”, iniciou Casão, durante o programa Fim de Papo, do Uol Esporte.
Atitudes colocadas em xeque
As atitudes de Duílio foram questionadas: “O Corinthians começou a ser destruído completamente: moralmente, politicamente, no lado do futebol. E, outra coisa, o Duílio deu e vendeu a preço de banana todos os melhores jogadores da base daquele momento, se desfez do que o Corinthians podia ganhar de dinheiro. Não estou dizendo que ia vender como o Endrick ou como o Estêvão, mas ia vender por algum valor. Ele trabalha para quem? Para o clube ou para o empresário?, detonou Casão.
O ex-jogador e ícone da Democracia Corinthiana finaliza alfinetou a antiga gestão afirmando que as pessoas não torcem para o Clube: “Um cara que é corintiano, um cara que torce para um clube e ele vira presidente de um clube, você vai trabalhar para o seu time do coração. Então, você não pode destruir o seu time do coração”, finalizou.