Entenda o caso
John Textor lançou acusações de manipulação de resultados no futebol brasileiro e afirmou que há indícios de envolvimento de funcionários do Palmeiras. A diretoria do clube considerou as declarações recentes como irresponsáveis e levianas.
Os clubes, que foram rivais diretos na disputa pelo título brasileiro de 2023, conquistado pelo Palmeiras após o Botafogo chegar a abrir 14 pontos de vantagem, já tiveram sua primeira desavença ao término do campeonato.
Textor gerou polêmica ao apresentar um estudo que sugeria que o time carioca deveria ter 21 pontos a mais do que o Verdão.
A presidente Leila Pereira respondeu às acusações depois de levantar a taça de campeão, em dezembro, criticando o comportamento do proprietário do Botafogo.
Leila Pereira critica empresário
Leila Pereira, presidente do Palmeiras, intensificou suas críticas ao proprietário do Botafogo. Textor insinuou que jogos do Palmeiras estariam entre os supostamente manipulados, levando o clube alviverde e outras equipes citadas, como o São Paulo, a entrarem com ações judiciais.
“O John Textor hoje é a grande vergonha do futebol brasileiro. É uma irresponsabilidade ímpar uma pessoa ficar fomentando mentiras. Ele tem que comprovar. Quem quer fazer uma denúncia séria não fica em podcast. Vai no Ministério Público e apresenta suas provas.”, disse Leila em entrevista à CazéTV.
Leila Pereira continuou atacando John Textor, fazendo duras críticas e pedindo banimento após as denúncias feitas por ele. “É uma irresponsabilidade, esse senhor é um fanfarrão. Se não for comprovado, ele tem que ser punido de forma exemplar. Esse homem deveria ser banido do futebol brasileiro.”
Entrega à Polícia Cívil
Conforme prometido, John Textor entregou à Polícia Civil, nesta sexta-feira (12), documentos relacionados à manipulação de resultados no futebol brasileiro.
O norte-americano foi intimado, na semana passada, coincidindo com a estreia do Botafogo na fase de grupos da Conmebol Libertadores.
As evidências apresentadas por Textor incluem relatórios de jogos possivelmente manipulados, os quais foram produzidos pela Good Game!, uma empresa especializada em checar e realizar análises de arbitragem utilizando inteligência artificial.
A Polícia Civil, por meio da Delegacia do Consumidor (DECON), e o Ministério Público estão conduzindo as investigações sobre o caso. Todas as apurações seguem sob sigilo.